ViVa O rOcK…

Quem disse que Recife só vive de frevo?Não mesmo.

A cultura do rock invadiu o Recife nesse último sábado no Sabor Pernambuco, Recife Antigo.

Entra em cena a banda Menor Pausa que como se pressupõe, conta apenas com integrantes do sexo feminino. Dividiram sua apresentação entre composições próprias e covers executados de Pitty, onde a vocalista animava a plateia composta quase que completamente por amigos fieis que conseguiram animar o local.

 Sobre a banda Mizona, podemos dizer que eles tem boa vontade, mas não tem boa presença de palco. Pareciam meio travados e não pudemos perceber quais influências dos mesmos, pois as músicas não eram muito diferentes umas das outras.

Logo após, sobe ao palco a banda Hadax. Fazem um som pesado, alternando influências como Scremo e New Metal; o instrumental muito bem trabalhado, mas as letras soavam repetitivas. Fizeram um cover perfeito de Decode da banda Paramore, o que deixou claro que os vocalistas desempenhavam muito melhor seu papel investindo em composições cantadas em inglês. A banda tem muita energia e uma pena que isso tenha sido minimizado pelo tamanho do palco.

 Por: Michelly Alves

Vagões // Trem do Forró anima passageiros

O tradicional Trem do Forró chega a sua 19º edição em 2009 animando os forrozeiros. Embalados pelo mais autêntico forró pé-de-serra, os passageiros se divertem e arrastam o pé no ritmo junino. A concentração começa a partir das 15h no Marco Zero, no Recife, de onde saem, às 16h, os vagões com destino a cidade do Cabo de Santo Agostinho. O percurso dura aproximadamente sete horas, incluindo a saída, a parada em Pontezinha e no Cabo, e a volta. O horário de retorno previsto é às 23h. Este ano o trem sai nos dias 06, 07 (lotado), 13, 14, 20, 21, 27 e 28. Os ingressos estão a venda por meio do site www.tremdoforro.com.br ou pelo telefone (81) 3423-5000. O valor cobrado é de R$ 75 e inclui uma camisa alusiva e uma pulseira de identificação. Ao todo são 10 vagões. Em cada um deles, um trio anima os forrozeiros.

 

 

 

 

 

 

 

 

By:

http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/06/02/viagem5_0.asp

HiNo De pErNaMbUcO…

 

 

 

 

 

 

 

 

HINO A

PERNAMBUCO!!!

 

Vem conhecer meu Pernambuco que ele é lindo,

Aprender frevo, o forró e o caboclinho,

Tem tapioca, rapadura, macaxeira e munguzá,

Vem pra cá…

 

Caruaru e arte do mestre Vitalino,

O artesanato e a rica tapeçaria,

Recife Olinda tem igrejas e mosteiros pra rezar, a, a, a…

O amado galo, ô,ô,ô,ô,

Da madrugada, a,a,a,a,

Maracatu, eu vou dançar, e quero te ensinar,

E quero te ensinar, e quero te ensinar,

Ô, ô, ô, ô.

Ô, ô, ô ô… Iê… Iê…. (BIS)

 

Pernambuco! Pernambuco! (BIS)

Iê… Iê…

Autora: Marcelle Vaz

Recife também é Rock.

Candeias Rock City representa geração criada

pelo festival 

As transformações sofridas na cena de música alternativa em Pernambuco estarão expostas no palco do Chevrolet Hall nesse sábado. Na mesma noite em que a Mundo Livre S/A celebra seus 25 anos de existência num festival que a banda ajudou a consolidar como um dos principais eventos da cidade, outros jovens de Candeias debutam no Abril Pro Rock já encarando as novas coordenadas da atual lógica da indústria fonográfica.

Se na década passada o evento teve papel fundamental na revelação de bandas como a Chico Science & Nação Zumbi, Eddie e a extinta Sheik Tosado; agora o festival sofre com a sombra da internet na tentativa de nortear as tendências musicais.

Uma opinião que também é compartilhada pela Volver, outra atração pernambucana da segunda noite do festival. A banda não sentiu muita diferença na carreira após suas duas primeiras participações no Abril Pro Rock, em 2005 e 2006. “É mais fácil verem seu MySpace. Mas o festival tem prestígio na cena local, é bom porque chama atenção de pessoas que não acompanham o meio”, atesta Bruno Souto, vocalista da Volver.

Mesmo sem a expectativa de tirar a sorte grande no sábado, a banda vencedora do Microfonia do ano passado reconhece a importância histórica do Abril Pro Rock.

Por: Michelly Alves

Matutices cheias de convicção e poesia

O poeta Jessier Quirino leva a posia popular ao Manhattan Café Theatro em apresentações hoje e amanhã, às 21h.

Foto: Arquivo/DP

Ele volta ao Recife com um show mais enxuto e renovado, mas que mantém como principal característica o bom humor.

Domador de palavras, Jessier Quirino costuma dizer que é arquiteto por profissão, poeta por vocação e matuto por convicção. Com um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta sabe prender a atenção do público ao explorar temas variados, dentro do universo da rima e das palavras. No espetáculo, Jessier declama poemas autorais, como Paisagem de interior, Agruras da lata d´água e Parafuso de cabo de serrote, além de contar causos matutos. Ele também explora temas atuais, sempre com tiradas engraçadas.

Após exposição na mídia nacional e apresentações em todo o Nordeste, Quirino investiu em um espetáculo solo, intitulado Bandeira nordestina, que circula pelos mais variados palcos da região. O ingressos de hoje e amanhã custam R$ 40 (1º lote promocional), R$ 50 (2º lote) e R$ 60 (3º lote). O Manhattan fica à Rua Francisco da Cunha, 881 – Boa Viagem. Informações e reservas pelo fone 3325-3372.

Por: Michelly Alves

Os porquês do São João…

Milho assado, pamonha, canjica, fogueira, bandeirinhas e muito forró. Quem não se lembra de São João quando vai vendo a cidade enfeitada e o cheiro das comidas típicas? Lembrar até que lembra, mas o que muita gente não sabe é toda a história que cerca este grande período que vai de 12 a 29 de junho. Para começar a brincadeira, pegue sua dama ou cavalheiro e comece respondendo: o que significa festa junina sô?

No início o nome era joanina e teve origem nos países católicos no século IV, e ao ser trazido pelos portugueses ao Brasil foi modificado para junina, incorporando os costumes dos povos negros e indígenas. Mas apesar de ter a influência vinda de outros países, o Brasil também deu a sua contribuição à festa com as danças e comidas típicas.

Apesar de existir São João em todo o país a festa é típica da Região Nordeste, principalmente Paraíba e Pernambuco. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, essas comidas integram a tradição. Caruaru e Campina Grande são exemplos de cidades do interior de Pernambuco que “disputam” para manter as tradições e serem reconhecidas por terem os melhores arraiais. O resultado de tudo isto? Nós ganhamos com as arraias de grande qualidade.

Mesmo com vários símbolos representativos da festa, o mais importante deles é a fogueira.  Diz a lenda, que o início da festa de São João vem desde a amizade de Santa Isabel e Nossa Senhora. Certa tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora contar que estava grávida e que dentro de algum tempo seu filho nasceria. Como Nossa Senhora não teria como saber sobre o nascimento do garoto por causa da distância, Santa Isabel prometeu acender uma fogueira bem grande para falar do nascimento de João. Alguns dias depois Nossa Senhora viu de longe uma fumacinha e depois chamas vermelhas. Dirigiu-se à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista. Começou assim a ser festejado São João com fogueira e  foguetes, balões, danças, etc…

Já alguns historiadores dizem que a festa junina teve início na França por volta do século XII, quando o povo festejava com fogueira, danças, músicas o solstício de verão, época da máxima da colheita. No Brasil, a festa junina veio através dos católicos portugueses, no século XVI.  Os índios adoraram os festejos, porque eles se identificaram com os rituais já praticados por eles também ao redor do fogo.

Segundo o antropólogo Amaro Braga, a necessidade de fazer todos os anos as comemorações do ciclo junino mesmo sem saber o porquê deles é para fazer a manutenção da identidade cultural de cada povo. Como todas as histórias que cercam este período são partes do folclore, não se sabe ao certo quem começou e por qual motivo, mas continua-se fazendo até hoje. O antropólogo ainda afirma que todos esses costumes são importantes para “firmar a identidade e criar a personalidade do indivíduo”.

 Por: Marcelle Vaz